terça-feira, 10 de setembro de 2019

Sistema de Parentesco e Diversidade Cultural em Moçambique


ÍNDICE:




INTRODUÇÃO

O presente trabalho cientifico irá debruçar-se sobre o estudo do sistema de parentesco e diversidade cultural em Moçambique. O trabalho foi feito baseiado conhecimentos obtidos na leitura minunciosa de algumas obras inerentes ao tema, e depois fez-se o cruzamento das informações.
No entanto, para realização do presente trabalho, fez-se uma confrontação bibliográfica desde autores clássicos da Antropologia até aos autores dos nossos dias. Este trabalho reveste-se de grande relevância pelo que, em antropologia o parentesco é uma unidade de analise bastante essencial para compreensão das sociedades. Para melhor compreensão do assunto aqui abordado, irá se fazer de maneira hierarquizada a exposição e explanação  dos vários aspectos que compõem o sistema de parentesco e a diversidade cultural em Moçambique.
Numa primeira fase far-se-á contextualização do parentesco como forma de situar o leitor acerca do sistema em Moçambique, assim como falar da diversidade cultural do país.



1.1.Generalidades

Desde há muito que a questão do parentesco vem sido discutida por vários cientistas, que segundo estes chegaram a conclusão de que os sistemas primitivos de parentesco tem sido uma forma de organização social destas sociedades, por isso careçe de um estudo de extrema importância e desempenha um valor social dentro das mesmas sociedades ( Bernardi 1974:257). O parentesco é universal no sentido de que não existe uma sociedade desprovida de um sistema de parentesco, uma vez que cada sociedade define quem é parente e o grau de parentesco que cada indivíduo desempenha.
Os estudos do parentesco desenvolveram-se segundo Revière (1995: 61) em três etapas sucessivas; a primeira etapa em 1861 com, o jurista Sir Henry Maine quando publica a obra pioneira Ancient Law que abre caminho as reflexões dos evolucionistas, uma liga política das famílias soberanas teria invocado uma genealogia comum, para elaborar os primeiros grupos de descendência, ilustrados, entre outros, pelas gentes romanas. A segunda etapa que começa a partir da controvérsia entre Rivers e Kroeber (1909) a propósito de terminologias de parentesco e a distinção operada por Rivers entre os laços de sangue (kinship) traduzido por “descendência” referido ao sistema domestico, e a pertença da linhagem (descent) traduzido por filiação. E a terceira etapa em 1949, o aparecimento simultâneo de três obras que renovam o conjunto das perspectivas sobre as estruturas do parentesco.
No contexto das sociedades o parentesco desde o princípio constitui uma construção social de forma a regrar os indivíduos. Bernardi (1974:260) “ principio o parentesco surge no fundamento biológico radical e o significado social que emergem dos factos da vida, ou seja, as relações sexuais, em ordem à geração e que os transformam em causas eficientes da estrutura social”. Estes princípios vem para regrar a ordem dos comportamentos e das relações entre os indivíduos ao passo que partem da primeiramente das condições favorecidas pela natureza no sentido da divisão dos sexos e das suas relações.
Entretanto, nas relações de parentesco as distinções feitas entre homem e mulher, para alem de indicar tarefas dão ênfase a papéis específico de cada um (divisão de trabalho), assim como estabelecer uma linha de descendência ou como meio de aliança dentro das relações mantidas entre eles. 

1.2.O Parentesco E Sua Importância

O estudo do parentesco na antropologia é considerado uma aprendizagem tão necessária como o estudo da lógica na filosofia ou do nu na arte (Bernardi, 1974: 258). Para a compreensão de qualquer aspecto da vida social de uma determinada sociedade é essencial conhecer a organização de parentesco. Contudo, as relações de parentesco estruturam (regulam) todas as relações sociais e de produção: a vida social, económica, religiosa, politica e as sucessões; entretanto não se pode compreender diferentes sociedades sem antes olhar-se para as formas de organização do próprio parentesco, pois este constitui a base para se compreender os outros elementos (cultura, comportamentos, sucessões, etc.) que compõem a sociedade. Brown e Forde (1950) afirmam que “um sistema de parentesco pode ser considerado como um arranjo que permite as pessoas viverem juntas e cooperarem umas com as outras segundo a ordem social”.
O parentesco na vida social tem um papel importante pois confere ao indivíduo a identidade social perante ao grupo, de forma que este seja reconhecido pelos outros como
membro pertencente ao grupo, isto é, dentro de uma sociedade pode definir a sua posição por meio de termos de parentesco com qualquer pessoa com quem se encontre a tratar socialmente, quer pertença á própria tribo quer pertença a outra. Para Rivière (1995:69) “o grupo de parentesco supõe um ou diversos critérios de pertença, assim como normas comuns, e ligações sociais activas”.
O parentesco constitui uma forma de organização da vida humana, na qual se concentram relações de laços entre dois indivíduos partindo de uma escolha recíproca, de troca de interesses comuns que podem ser sexuais ou de trabalho e outros. Segundo Bernardi (1974:258) “ estas formas associativas que emanam das relações para a geração e a sua continuidade da espécie, constituem o parentesco”. Portanto, o parentesco na sua constituição é muito vasto e de difícil definição, pois abarca um conjunto de elementos que necessitam antes de mais uma compreensão. Para Bernardi (1974:259) “o parentesco é um vínculo que liga indivíduos entre si em vista da geração e descendência”.
Rivière (1995:63) define “ o parentesco como um conjunto de laços que unem geneticamente (filiação, descendência) ou voluntariamente (aliança, pacto de sangue) um determinado número de indivíduos”. Contudo, de dentre as várias definições existentes sobre o parentesco, o que pode constatar que o parentesco é vasto e vai alem da consanguinidade, aliança, afinidade, relações biológicas e sexuais.


2.      TIPOS DE PARENTESCO

Dependendo do tipo de sociedade o parentesco pode adquirir-se por via de consanguinidade, por afinidade ou por adopção.

2.1.Parentesco Por Consanguinidade

Este remete a uma relação biológica dos progenitores que se manifesta na descendência genealógica. Esta liga indivíduos singulares por via natural, onde atribui representações dos laços de parentesco um poder de coação e de normatividade (Bernardi 1974:259 e Rivière 1995:63).
A consanguinidade além da sua formação natural, tem um dever de ser reconhecido socialmente, como forma de dar aos indivíduos uma integração e um estatuto aos indivíduos dentro do grupo pertencente, assim como estruturar os laços existentes entre os mesmos; por exemplo a adopção de uma criança.
Entretanto, os progenitores nem sempre desempenham os papéis de pai e mãe, mas eles detêm um papel de pais sociais, visto que estes ascendem a este indivíduo não tem uma ligação natural, contudo a sociedade reconhece os seus papeis de pais adoptivos apesar de não existir uma ligação consanguínea.

2.2.Parentesco Por Afinidade

Esta é de ordem social que se baseia nas normas sociais conhecidas ou por lei. O parentesco por afinidade esta relacionado com o matrimónio, mas por laços de afinidade entre duas pessoas no processo de socialização entre os indivíduos. O processo de afinidade é durável por muito tempo até chegar a definição de parente; contudo, cada indivíduo vai determinar quem é parente de acordo com o grau de afinidade existente.

3.      SISTEMAS DE PARENTESCO EM MOÇAMBIQUE

3.1.Generalidades

O parentesco é marcado por um duplo caráter, ao mesmo tempo em que se mostra diretamente relacionado a aspectos da reprodução biológica, seus modelos representam expressões culturais. Desse modo, factores como a necessidade de parceiros de sexos diferentes mostra o imperativo biológico da reprodução, ao passo que, as possibilidades de adoção ou mesmo das tecnologias modernas de reprodução assistida realçam os subterfúgios culturais que dão margem à fuga daquilo que se poderia entender como uma imposição da natureza.
O estudo do parentesco era então, o método científico para tal empreendimento, caracterizado pelo rigor em suas análises. Foi Lewis Henry Morgan (Cf. Bonte e Izard: 2004) quem primeiro se dedicou a tal questão, em um livro intitulado Systems of Consanguinity and Affinity of the Human Family (Sistemas de Consanguinidade e Afinidade da Família Humana), publicado no ano de 1871. O que se estabelecia então eram dois sistemas principais de terminologias. O primeiro foi chamado de sistema descritivo e dizia respeito aos casos em que os títulos de parentesco fundavam-se sobre uma combinação de um pequeno número de termos simples.
O parentesco é assim o resultado da conjugação de dois princípios, afinidade e consanguidade. E o seu estudo deve começar pelas categorias do quotidiano doméstico, ou seja, as designações adotadas perante uns em relações aos outros.
O relevo que, de um modo geral, se dá ao parentesco nas sociedades elementares pode em algumas delas abrangir exclusivamente os parentes da linha paterna, e as outras exclusivamente as da linha materna.

3.2.Tipos De Sistemas De Parentesco

Existem três tipos de sistemas de parentesco:
ü  Sistema patrilinear;
ü  Sistema matrilinear;
ü  Sistema bilateral.

3.2.1.      Sistema Patrilinear

No sistema patrilinear, os homens herdam do pai os bens e os títulos honoríficos. Só se reconhecem como parentes os que o são pela linha paterna, não podendo os eventuais contactos com a família materna atingir de qualquer forma a sua pertença ao grupo do respectivo pai. A consciência colectiva deste grupo tem a sua sustentação em cerimónias e ritos que uns em tão estreitamente os respectivos membros que a entreajuda chegam a manifestar-se em partilha de responsabilidades no caso de crime.
Os membros de uma mesma classe familiar não vivem, todavia, conjuntamente. A filha casada vai geralmente residir no seio do tronco familiar do marido, embora a sua prole possa voltar ao grupo familiar materno. E é usual chamar família alargada ao conjunto composto por homens de determinada estirpe e por mulheres pertencentes a estirpes diferentes e respectiva prole. É mais verificado nas zonas Sul e Centro do país.

3.2.2.      Sistema Matrilinear

No sistema matrilinear, cada indivíduo pertence à família da mãe, o que significa, em concreto, que o homem não pode transmitir os seus bens e os seus títulos honoríficos aos seus filhos varões, mas sim aos varões mais próximos da linha materna, designadamente um tio ou um primo. Os seus próprios filhos, que não pertencem à estirpe, não poderão suceder-lhe, mas recebeu, em contrapartida, a herança dos seus tios maternos.
Contudo, o sistema matrilinear não se identifica com o de matriar-cado, já que não confere às mulheres o poder de direcção e superintendência dos negócios, nem qualquer autoridade política. Apenas diz respeito às regras de transmissão dos bens. Nos vários regimes ou sistemas de parentesco os papéis a desempenhar variam consideravelmente no seio da família, sobretudo no que respeita à postura perante o pai.
No sistema matrilinear, o irmão da mãe ultrapassa visivelmente o pai na orientação da educação da prole, mostra forte intransigência e dureza, enquanto o pai se revela benevolente e brando, chegando mesmo a assumir a defesa dos jovens perante o seu tio. Em regime patrilinear, tudo funciona diversamente: o pai mostra-se autoritário e severo e a mãe compreensiva e terna.
O sistema matrilinear faz-se sentir mais na região Norte do país.

3.2.3.      Sistema Bilateral

No sistema bilateral, os papeis que cada um desempenha no contexto do lar são diferentes de qualquer destes, o pai representa, de um modo geral, a força orientadora da família, e os dois grupos de tios paternos e maternos são mais indulgentes do que ele, não se sentindo diferença significativa entre o comportamento dos irmãos do pai e da mãe.
Para proteger a estrutura da família nuclear e para preservar o conjunto de parentes nos vários sistemas, em todas as sociedades foram definidas regras de constituição da própria família, assim se instituindo a união conjugal, o casamento.
O sistema bilateral é aquele que tem a dupla descendência, é o mais flexível e talvez mais razoável porque deixa aos indivíduos certa liberdade na escolha das suas relações familiares. Encontra se muita das vezes nas sociedades muito complexas como as de caçadores, pescadores ou cultivadores de frutos.
Contudo dizer que esses sistemas na atualidade não se fazem sentir com maior relevância devido a aculturação de outros povos ou o consumo de culturas exteriores.
Mas existem algumas regiões que ainda exercem essa prática ou usam esses tipos de sistemas como é o caso das zonas rurais de Inhambane.

4.      DIVERSIDADE CULTURAL

4.1.Generalidades

A diversidade, conforme Takahashi (2006, p.3), é a característica básica de formas de vida e das manifestações de cultura na terra. Ela pode ser biológica ou cultural. De acordo com o autor citado, há três tipos de diversidade cultural: genética, linguística e cultural propriamente dita.
A diversidade cultural genética refere-se, de acordo com o mesmo autor, “às variações e similaridades genéticas entre as pessoas” (TAKAHASHI, 2006). A diversidade cultural linguística aponta para a existência de “diferentes linguagens e sua distribuição em regiões” (TAKAHASHI, 2006); a diversidade de culturas é o “complexo de indivíduos e comportamentos dentro de um contexto histórico comum” (TAKAHASHI, 2006).
A questão da diversidade cultural deve ser discutida em simultâneo com a noção das “diferenças”. As diferenças culturais podem variar consoante a etnia, a raça, a idade, a religião, o gênero, à região geográfica, visões de mundo, desejos, valores, etc.
Os estudos sobre a diversidade cultural podem ser enquadrados no âmbito dos estudos culturais e pós-coloniais. No entanto, autores como Costa (2006, p. 1-3) consideram que os estudos pós-coloniais e os estudos culturais, nos quais se integram os relacionados com a diversidade cultural, multiculturalismo, interculturalidade e a transculturalidade, não podem ser considerados uma matriz teórica, mas apenas uma variedade de contribuições que aparecem como “uma referência epistemológica crítica às concepções dominantes da modernidade”. (COSTA, 2006, p. 1).

4.2.Diversidade Cultural em Moçambique

A sociedade moçambicana é multilingue, pluri-étnica, multi-racial e socialmente estratificada. Existem em Moçambique várias formas de organização social, cultural, política e religiosa; há várias crenças, línguas, costumes, tradições e várias formas de educação[1].
A principal característica do patrimônio cultural moçambicano é a sua diversidade. As manifestações e expressões culturais são ricas e plurais, sobretudo as ligadas às camadas “populares”.
A língua oficial em Moçambique é a língua portuguesa, mas ela é uma língua minoritária que foi escolhida para oficial por razões políticas relacionadas com a unidade nacional e com o fato de não haver à altura da Independência nenhuma língua que estivesse suficientemente “modernizada” para ser capaz de veicular a Ciência, a Tecnologia e ser capaz de servir de língua franca em todo o território nacional.
De acordo com dados do INE/ NELIMO (2000, p. 108) estão presentes no país 30 agrupamentos linguísticos. A maior parte das línguas são de origem bantu (24), mas também se fala, para além do Português, línguas européias (Inglês, Francês, Espanhol, Italiano, Russo, Alemão), outras línguas africanas (Árabe, Sutho) e línguas asiáticas (Hindi, Gujurati e Chinês).
O Português é falado, como língua materna, por 6% da população, enquanto as línguas bantu são faladas por 93%. Da população que reside das zonas urbanas, 55% conhece o Português, contra 45% nas zonas rurais. Dos falantes do Português, 61% são homens (a maior parte). As línguas bantu são as que são faladas com mais frequência (90%) relativamente ao Português.
A matriz cultural do povo moçambicano é diversificada. A cultura moçambicana foi sempre marcada pela miscigenação cultural que advém das migrações bantu e do contato que estes vão ter com outras civilizações, sobretuto a árabe e a asiática.
A colonização portuguesa (iniciada em 1498) vai trazer influências européias que vão ser acrescidas pelas culturas de comunidades imigrantes da Índia e da China que se vão fixar em vários pontos de Moçambique. Após a Independência, os moçambicanos vão também adquirir valores culturais, éticos e morais que nos vão ser transmitidos pela política socialista e pelo contato com “cooperantes” russos, cubanos, búlgaros, norte-coreanos, chineses, alemães (RDA).
A cultura socialista vem a ser amplamente difundida nas escolas por meio do Sistema Nacional de Educação que tinha como objetivo formar um “Homem Novo”, que significava “um homem livre do obscurantismo, da superstição e da mentalidade burguesa e colonial, um homem que assume os valores da sociedade socialista” (MINED, 1985, p. 113).
Com a queda do socialismo, Moçambique adere às reformas do FMI e do Banco Mundial e passa a defender valores morais completamente contrários ao Socialismo como a supremacia do setor financeiro, a privatização, a desregulamentação do setor financeiro, a desnacionalização das riquezas naturais, integração nos mercados internacionais.
Por um lado, sobretudo, as camadas jovens das zonas urbanas, por influência da globalização e da adesão às novas tecnologias de informação e comunicação, promovem mudanças notórias de costumes e hábitos culturais (por exemplo, ao nível do vestuário, da alimentação dos gostos musicais, etc.). Ocorre também a queda de identidades fortes, de grandes ideologias, projectos e utopias; proliferam as dependências às modas, ao consumismo, aos luxos desmedidos, ao esbanjamento, etc.
Se, por um lado, o trânsito cultural num mundo trans-nacional, por meio das novas tecnologias de informação e comunicação (internet, televisão) é muito forte e provoca a “desterritorialização” de hábitos culturais, por outro lado, tal desterritorialização, contrariamente, ao defendido por vários estudiosos, não vai provocar o desaparecimento das culturas locais, mas provoca uma reafirmação e revalorização das mesmas. Culturalmente, tanto se assumem valores trans-nacionais, como também se revalorizam as culturas locais. Exaltam-se direitos e liberdades individuais, bem como se preserva o particular e o singular. Defende-se a alteridade, a diferença, a subjetividade e é nesse âmbito que, nos dias de hoje, se defende a diversidade cultural como elemento importante do desenvolvimento nacional. Fala-se demasiadamente da “unidade na diversidade”.


Findo o trabalho e diante dos factos pelo grupo apresentados, pode se concluir que o sistema de parentesco, assim como as diversidades culturais são dotadas de grande poder regulador da vida social, pelo que rege todo o tipo de relações sociais existentes numa determinada sociedade seja tradicional ou industrial.
O parentesco embora possa ser transmitido por consaguinidade e como Ghasarian afirma que nas sociedades tradicionais tem um carácter sagrado e exclusivo na medida em que as pessoas que partilham da mesma parentela à eles transmititida pela via consaguinea se vêm obrigadas a manter certos sentimentos uns em relação aos outros, tem uma dimensão social que ultrapassa a biológica, pelo que transmite certos estatutos sociais, permite a integração em grupos de actividades, em termos de hierarquização o parentesco tem forte influência.
Em sociedades industrias embora a sua operacionalização não seja do mesmo modo operacionalizado que em sociedades tradicionais tambem serve para unir e cria algumas esferas de influência. É um ponto de analise de extrema relevância devendo ser levado em consideração durante as pesquisas em determinadas sociedades no que toca a sua organização e disposições dessas mesmas sociedades.


Bernardi, Bernardo. Introdução aos Estudos Etno-Antropologicos. Edições 70: Lisboa, 1974;
COSTA, Sérgio. Muito além da diferença: (im)possibilidades de uma teoria social póscolonial. Disponível em: <http://www.fflch.usp.br>. Acesso em: Agosto. 2019;
INE/ NELIMO. Situação linguística de Moçambique. Dados do II Recenseamento Geral da População e Habitação de 1997. FIRMINO, Gregório (org.). Maputo, INE, 2000;
Ghasarian, Christian. Introdução ao Estudo do Parentesco. Terramar, 1999;
MINED (Ministério da Educação). Sistema Nacional de Educação. Maputo: MINED, 1985;
Revière, Claude. Introdução a Antropologia . Edições 70 :Lisboa , 1995;
TAKAHASHI, Tadao. Diversidade cultural e direito à comunição. Disponível em: <http://www.campus-oei.org>. Acesso em: Agosto. 2019.



[1] Existe a educação formal que ocorre nas escolas e a informal que é transmitida por via de formas tradicionais, com particular incidência durante os ritos de iniciação das crianças e jovens.

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